Uma sociedade que abandona nas ruas, longe da escola e à mercê dos vícios aqueles que lhe deverão dar continuidade. Que sufoca com impostos e priva da saúde e da segurança aqueles que lhe são o presente. Que não retribui com respeito e dignidade os últimos anos daqueles que lhe foram o passado, não é um País, nem um Estado, nem uma Nação. É apenas um grupelho de gente mantida à margem da Educação, e por isso esbulhada.
Para chegar a essa lastimável condição, uma comunidade precisa ter três quadrilhas sentadas nas cadeiras que os Estados decentes destinam aos que elaboram suas leis, aos encarregados de cumpri-las e àqueles a quem compete fiscalizar essa elaboração e esse cumprimento.
Como deve ter ficado bem claro, referimo-nos a uma coletividade imaginária, que tenha talvez optado pelo anarquismo de Mikhail Bakunin sem tê-lo entendido bem e, de forma incoerente, aceitado a instalação de um Poder Executivo, um Poder Legislativo e um Poder Judiciário.
Stultorum numerus infinitus est
Ufa, ainda bem que o Brasil é diferente...
ResponderExcluirSr Arteny
ResponderExcluirAdorei seu estilo !
Sou colunista de um pasquim eletronico, de Pernambuco, e lendo seus textos, acho que o senhor vai gostar de lá. São meio desbocados, mas gente muito querida.
Dê uma passadinha lá qualquer hora!
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